Foram muitas as vezes que li e ouvi que “os Adventistas do Sétimo Dia são legalistas”, ou seja: fazem da lei um meio de salvação. Até mesmo o Dr. Russell Shedd, fundador das Edições Vida Nova, em seu ótimo livro (um dos melhores que já li sobre o assunto) “Lei, Graça e Santificação”, fez um trocadilho para afirmar que legalismo também é sinônimo “adventismo” (considerei o livro ótimo e não excelente por causa dessa falha dele que vem de uma ideia preconcebida).
Como já ficou claro num dos artigos disponíveis neste blog, a regra de fé e prática dos Adventistas do Sétimo Dia é a Bíblia Sagrada. Faço esse lembrete para explicar o porquê de eu usar novamente no presente texto citações de Ellen G. White para expor o pensamento adventista sobre a Salvação pela graça. Afinal, por ser uma pessoa que viu de perto o movimento adventista e suas transformações (para o bem, crescendo no conhecimento e na graça de Cristo – 2 Pedro 3:18), sabe melhor que ninguém nosso posicionamento sobre a salvação.
Não negamos o fato de que nossos pioneiros (não todos, para ficar bem claro) davam uma grande ênfase à Lei de Deus nas pregações e debates dos quais participavam. Mas, isso não indica que eles eram legalistas; apenas estavam enfatizando um assunto que “não era mais assunto” no meio evangélico. Daí, a necessidade de falar da Lei. Daí, um dos motivos de considerarem os adventistas “legalistas”.
Porém, se atentarmos para esse fato histórico e para os textos de Ellen White que expressam a posição dos observadores do Sábado a respeito da graça, tudo ficará esclarecido e ninguém precisará mais dizer que “os adventistas ensinam que a Lei é o meio de salvação no lugar de Cristo”. Aceitamos como Verdade Absoluta que Cristo é o único caminho para a salvação (João 14:6), que esta é um dom de Deus, vem pela fé na graça de Jesus e não pelas obras (Efésios 2:8, 9). Cremos como Paulo que, se a justificação (perdão) é pela Lei, “Cristo morreu em vão” (Gálatas 2:21).
Não negamos o fato de que nossos pioneiros (não todos, para ficar bem claro) davam uma grande ênfase à Lei de Deus nas pregações e debates dos quais participavam. Mas, isso não indica que eles eram legalistas; apenas estavam enfatizando um assunto que “não era mais assunto” no meio evangélico. Daí, a necessidade de falar da Lei. Daí, um dos motivos de considerarem os adventistas “legalistas”.
Porém, se atentarmos para esse fato histórico e para os textos de Ellen White que expressam a posição dos observadores do Sábado a respeito da graça, tudo ficará esclarecido e ninguém precisará mais dizer que “os adventistas ensinam que a Lei é o meio de salvação no lugar de Cristo”. Aceitamos como Verdade Absoluta que Cristo é o único caminho para a salvação (João 14:6), que esta é um dom de Deus, vem pela fé na graça de Jesus e não pelas obras (Efésios 2:8, 9). Cremos como Paulo que, se a justificação (perdão) é pela Lei, “Cristo morreu em vão” (Gálatas 2:21).
Todavia, não cremos numa “graça barata” – termo usado de maneira inteligente pelo Dr. Russell Shedd. Sendo que o cristão transformado se torna “nova criatura” (2 Coríntios 5:17) e que, sob o Novo Concerto de Salvação eterna a Lei é escrita no coração (Hebreus 8:10), isso deixa claro que, mesmo sendo salvos unicamente pela fé em Cristo, como consequência da transformação (a santificação, que leva a vida toda. Sem a santificação ninguém verá a Deus – Hebreus 12:14), praticaremos boas obras [CONTINUA AQUI]
Fonte: Na Mira da Verdade
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