
A relação do U2 com temas religiosos é amplamente conhecida. Em 1988, o vídeo “Rattle And Hum”, estrelado pelo quarteto, revela o encontro do grupo com um coral gospel em Nova York, parceria que rendeu uma versão de “I Still Haven’t Found (What I’m Looking For)”.
Desde o início da carreira, a banda de Bono tem integrado assuntos religiosos em suas canções. Faixas como “Gloria”, “40” e “Wake Up Dead Man” são pautadas por questões espirituais.
“Beautiful Day”, tirada do álbum “All That You Can’t Leave Behind”, foi a música escolhida por Geoffrey Lentz, ministro da igreja, para abrir o culto. “A canção fala sobre encontrar esperança em situações de desespero”, disse Lentz. “Minha mensagem é que apesar de o mundo ter coisas ruins, nós precisamos passar por isso, há esperança no pombo que traz um ramo de oliveira.”
Nota: Talvez alguns fiquem chocados com essa mistura do “sagrado” com o “profano”. Mas é bom lembrar que em muitas igrejas está ocorrendo fenômeno bem mais sutil, mas progressivo: a invasão de estilos musicais não condizentes com a adoração a Deus, que mais fazem é levar os ouvintes (adoradores?) ao êxtase religioso meramente emocional, exaltando quem louva em detrimento de Quem deveria ser louvado.[MB]
Leia também: “A música nos últimos dias – louvando a quem?”
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