A rotina leva ao estresse, mas os cientistas descobriram agora que o estresse também leva à incapacidade de sair da rotina. Eles estressaram ratos de laboratório e, posteriormente, avaliaram a sua capacidade de abandonar velhos hábitos. É possível estender as conclusões para humanos, dizem. É uma maneira de o cérebro se proteger. “Uma pessoa estressada vai colapsar se tiver que prestar atenção em mais coisas. Pode ser uma adaptação passar a fazer tudo automaticamente, sem pensar”, diz Rui Costa, neurocientista dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA. O estudo saiu anteontem na revista Science. A ideia é que, quando estamos fazendo algo novo – ainda que banal, como apertar o nosso andar no elevador pela primeira vez após a mudança –, temos que refletir sobre o ato. Qual andar? Em que lado fica o painel com os botões? Mas, com o hábito, passamos a fazer essas coisas sem pensar. “Imagine dirigir do trabalho pra casa. Vamos automaticamente. Quantas vezes queríamos parar no supermercado, mas, quando vemos, já estamos em casa?”, diz Costa. A rotina poupa o esforço de pensar.
É possível dizer que os pesquisadores “explicaram” as avenidas cronicamente congestionadas, como a Rebouças, em São Paulo. O trânsito estressa as pessoas, que, num ato automático, deixam de tentar caminhos novos. Continuam voltando para casa pela Rebouças, realimentando o estresse. (...)
Nota: Quando li esta matéria, não pude deixar de pensar em quanto interesse o inimigo de Deus tem em nos manter estressados. Quanto mais necessário é o discernimento para julgar entre as múltiplas escolhas com as quais nos deparamos a cada dia, menos capacidade temos de abandonar velhos hábitos, entre eles o hábito de consumir mediocridade. Mais do que nunca, é imperativo que busquemos adotar um estilo de vida antiestressante (preconizado pela Bíblia e nos escritos de Ellen White), a fim de que tenhamos liberdade de escolha (que Deus tanto valoriza) e não ajamos por mero impulso.[MB]
Fonte: Criacionismo
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