
Talvez por isso, para não apavorar o mundo inteiro, a mídia internacional – e a brasileira em especial – esteja procurando disfarçar com incompreensíveis explicações técnicas um quadro aterrorizante. Raros são os países do mundo que hoje não dispõem de centrais nucleares. Em outras palavras, o que aconteceu no Japão pode se repetir em qualquer país onde ocorra um “evento máximo” – terremoto, dilúvio ou deslizamento de encostas. Convém ficar de olho no noticiário sobre o pesadelo nuclear japonês. Em algum momento este pesadelo pode nos tirar o sono.
(Alberto Dines, Observatório da Imprensa)
Pode levar anos para Japão controlar reator [Reproduzido do Valor Econômico, 28/3/2011]: “Após relatos controversos sobre o nível de radiação na água do mar em torno da usina de Fukushima, as autoridades japonesas informaram uma elevação de ao menos 100 mil vezes no reator 2 e 1.850 vezes nas águas. A constatação levou o governo a interromper as operações de reparo no local, afetado pelo terremoto seguido de tsunami. A direção da empresa que opera a usina disse que a crise nuclear pode levar ‘anos’. De acordo com especialistas, mesmo antes de a Tokyo Eletric Power Company (Tepco), empresa que opera a usina, averiguar o controverso dado do aumento de 10 milhões de vezes, agora refutado, os números confirmados no fim de semana já são alarmantes. ‘É muito preocupante. Há algo seriamente errado [com o reator 2]’, disse Rianne Teule, uma especialista em energia nuclear do grupo ambientalista Greenpeace. Os dados do fim de semana, que elevaram ainda o número de mortos para ao menos 10.668, assim como a aparição de um resignado e pessimista premiê frente à população, levaram a Tepco a assumir que há incertezas na operação. ‘Infelizmente nós não temos um cronograma concreto no momento que nos permita dizer em quantos meses ou anos [a crise chegará ao fim]’, disse o vice-presidente da empresa, Sakae Muto.”
Fonte: Criacionismo
Por: Edymahr Crhuz
Nenhum comentário:
Postar um comentário