Agência Zenit, 17.01.2010, 11h14min
O Papa Bento XVI ressaltou o que une católicos e judeus neste domingo no Vaticano, horas antes de uma visita à sinagoga de Roma, que tem provocado polêmica após a decisão do Sumo Pontífice de avanças com a controversa beatificação de Pio XII.
"Apesar dos problemas e das dificuldades, se respira um ambiente de grande respeito e diálogo entre os fiéis das duas religiões", disse o Papa alemão da sacada de seu quarto no Vaticano.
Bento XVI ressaltou "as relações maduras" e "o esforço comum de valorizar o que nos une: a fé em um Deus único, primeiramente, mas também a proteção da vida e da família, a aspiração à justiça social e à paz".
Ele repetiu que a visita à sinagoga de Roma tem como objetivo marcar "uma nova etapa no caminho da concórdia e da amizade entre católicos e judeus".
A decisão de Bento XVI, em 19 de dezembro, de dar o status de "venerável" a Pio XII, acusado de ter mantido silêncio diante do genocídio dos judeus, esteve a ponto de comprometer a visita, anunciada em 13 de outobro.
A visita será acompanhada pela imprensa do mundo inteiro, com a presença de 500 jornalistas.
Nota: Historicamente, o Vaticano tem conseguido ser hábil politicamente para que seus interesses prevaleçam em todas as áreas. Resta saber, agora, qual será a manobra para conciliar uma aproximação ecumênica consistente com os judeus e a beatificação de um papa historicamente comprometido com a omissão diante do holocausto alemão.
Em um bom livro chamado "Em nome de Deus", o autor, o jornalista católico David Yallop, faz menções, também, à fortíssima ligação entre os EUA, o Vaticano e a causa em favor do estado de Israel à época do papado de João Paulo II. Ou seja, vem de mais tempo este interesse em granjear o favor dos judeus ou dos simpáticos à causa judaica no mundo. Resta saber como harmonizar posições contraditórias do passado com desejos políticos do presente.
O Papa Bento XVI ressaltou o que une católicos e judeus neste domingo no Vaticano, horas antes de uma visita à sinagoga de Roma, que tem provocado polêmica após a decisão do Sumo Pontífice de avanças com a controversa beatificação de Pio XII.
"Apesar dos problemas e das dificuldades, se respira um ambiente de grande respeito e diálogo entre os fiéis das duas religiões", disse o Papa alemão da sacada de seu quarto no Vaticano.
Bento XVI ressaltou "as relações maduras" e "o esforço comum de valorizar o que nos une: a fé em um Deus único, primeiramente, mas também a proteção da vida e da família, a aspiração à justiça social e à paz".
Ele repetiu que a visita à sinagoga de Roma tem como objetivo marcar "uma nova etapa no caminho da concórdia e da amizade entre católicos e judeus".
A decisão de Bento XVI, em 19 de dezembro, de dar o status de "venerável" a Pio XII, acusado de ter mantido silêncio diante do genocídio dos judeus, esteve a ponto de comprometer a visita, anunciada em 13 de outobro.
A visita será acompanhada pela imprensa do mundo inteiro, com a presença de 500 jornalistas.
Nota: Historicamente, o Vaticano tem conseguido ser hábil politicamente para que seus interesses prevaleçam em todas as áreas. Resta saber, agora, qual será a manobra para conciliar uma aproximação ecumênica consistente com os judeus e a beatificação de um papa historicamente comprometido com a omissão diante do holocausto alemão.
Em um bom livro chamado "Em nome de Deus", o autor, o jornalista católico David Yallop, faz menções, também, à fortíssima ligação entre os EUA, o Vaticano e a causa em favor do estado de Israel à época do papado de João Paulo II. Ou seja, vem de mais tempo este interesse em granjear o favor dos judeus ou dos simpáticos à causa judaica no mundo. Resta saber como harmonizar posições contraditórias do passado com desejos políticos do presente.
Fonte: Realidade em Foco
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