A julgar pela confusão que as filmagens de Harry Potter e as Relíquias da Morte causaram há pouco mais de um mês, quando a equipe tomou de assalto a estação de Piccadilly, o barulho promete ser tão grande quanto a expectativa em torno do sexto filme da série. Harry Potter e o Enigma do Príncipe devia ter chegado aos cinemas no fim de 2008, mas teve estreia adiada por conta de ajustes feitos pelos produtores nos EUA. O atraso criou mais burburinho ainda nos fãs que não veem a hora de conferir nas telas cenas que se tornaram antológicas mesmo antes de serem filmadas, como o tão comentado beijo entre Harry e Ginny e a morte de um dos personagens mais importantes da trama criada por J.K. Rowling.
Se Londres sempre foi palco de tragédias como incêndios que estremeceram a cidade ao longo da história, não poderia começar de maneira mais coerente este novo filme. Em um dia comum, em pleno coração financeiro da capital, nuvens negras pairam sobre o Millenium Building, misteriosas forças do mal retorcem a Millenium Bridge e causam uma tragédia de proporções catastróficas. As mesmas criaturas sobrevoam a cidade e desaparecem em um beco qualquer. Quer dizer, viajam para a dimensão em que o medo também é uma força desconhecida, mas tem nome certo: Voldemort.
Mágico mesmo é o poder da franquia em levar milhões de espectadores ao cinema mesmo após oito anos de sequências que nem sempre mantêm a unidade dos livros. Ainda que muitos digam que a força de Harry Potter está se esvaindo, milhares de ingressos antecipados já foram vendidos em todo o mundo. (...)
Nota: Harry Potter ajudou a aproximar da bruxaria milhões de crianças em todo o mundo. Praticamente uma geração inteira foi profundamente marcada pelos livros e filmes do personagem. É interessante notar como a abordagem "inocente" do primeiro livro/filme foi se aprofundando, se tornando mais sombria. E muitos cristãos também acabaram envolvidos na "pottermania" sem se dar conta das implicações espirituais disso.[MB]
Colaboração: Marcello Flores
FONTE: Criacionismo
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