quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Reunião com Anciãos

Sábado agora dia 4/08, haverá a reunião mensal com o grupo de anciãos do distrito. A reunião ocorrerá na IASD Parque dos Pinheiros a partir das 15h. O Pr. solicita a presença de todos os anciãos das 9 congregações.

Super-heróis modernos exercem influência negativa

Um estudo apresentado em uma conferência de psicologia nos Estados Unidos afirma que os super-heróis de filmes da atualidade influenciam negativamente os meninos.
Segundo a pesquisa, apresentada em um encontro da Associação Americana de Psicologia, esses super-heróis promovem um estereótipo violento e de "machão".
Eles seriam diferentes dos de antigamente, pois não apresentariam um lado mais vulnerável e humano.
O estudo afirma que a única figura masculina alternativa de super-herói da atualidade é a do "preguiçoso", que evita assumir responsabilidades.
A pesquisadora Sharon Lamb, da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, fez um estudo com 674 meninos de quatro a 18 anos de idade para descobrir o que eles veem na TV e no cinema.
Com sua equipe, ela analisou o impacto que os principais modelos de comportamento masculinos têm nos garotos.
"Há uma grande diferença entre os super-heróis de hoje e os heróis de gibis do passado", afirma Lamb.
A pesquisadora diz que, nos personagens do passado, os meninos podiam perceber que – sem roupa de super-herói – eles eram "pessoas normais com problemas normais e muitas fraquezas". Seria o caso do Super-Homem e o Lanterna Verde, que têm identidades secretas, com carreiras e que, segundo a pesquisadora, foram criados como reação ao fascismo e para lutar por justiça social.
"O super-herói de hoje é como um herói de ação que pratica violência sem parar. Ele é agressivo, sarcástico e raramente fala sobre as virtudes de se fazer o bem para a humanidade”, disse Lamb, segundo artigo no jornal britânico The Guardian.
“Esses homens, como é o caso do Homem de Ferro, exploram as mulheres, exibem joias e demonstram sua masculinidade com armas poderosas", afirmou, se referindo a um herói que foi sucesso de bilheteria com um filme neste ano.
Apesar de ter surgido nos quadrinhos em 1963, o Homem de Ferro interpretado por Robert Downey Jr. no cinema corresponderia ao perfil descrito pela cientista.
A alternativa a esse super-herói agressivo da atualidade seria o preguiçoso.
"Preguiçosos são engraçados, mas preguiçosos não são o que os meninos deveriam querer ser. Eles não gostam da escola e evitam responsabilidades", afirma Lamb.
Um outro estudo, da Universidade do Arizona, também apresentado na conferência, afirma que a capacidade dos meninos de evitarem estereótipos masculinos diminui quando eles entram na adolescência.
Segundo o professor Carlos Santos, que fez a pesquisa com 426 meninos, "ajudar os meninos a resistir a esse tipo de comportamento o mais cedo possível parece ser um passo vital para se melhorar a saúde e qualidade das suas relações sociais".

Fonte: BBC Brasil

América Latina tem 54 mil mães menores de 15 anos por ano

Portal Aprendiz, 12.08.2010.

Os países da América Latina registram por ano 54 mil partos de mães menores de 15 anos e 2 milhões de gestações de jovens entre 15 e 19 anos, segundo o estudo “Acesso a serviços de saúde materna de uma perspectiva de direitos humanos”, divulgado em agosto pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Esse quadro é uma marca da desigualdade de gênero. Mostra a violação do direito das meninas em receber educação sexual, informação e insumos contraceptivos”, avalia Fernanda Lopes, oficial do programa de saúde reprodutiva e diversidade do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).

As adolescentes têm entre duas e cinco vezes mais risco de morte materna em comparação com as mulheres maiores de 20 anos, segundo o estudo. Além disso, os filhos de mães adolescentes têm mais chances de morrerem durante a primeira infância.

“Uma gestante entre 10 e 14 anos ainda está em desenvolvimento e precisa de um pré-natal adequado. Sem ele, o risco de morte aumenta”, explica Fernanda. “Para as adolescentes com mais idade o risco é maior em função de tentativas de interrupções da gravidez e do atendimento que essas meninas recebem nos hospitais. Muitas vezes elas são criminalizadas”.

O alto índice de gestantes adolescentes pode ser explicado, segundo Fernanda, pela ausência de uma educação sobre sexualidade, dificuldade de acesso à informação, falta de estrutura para partos e dificuldade de obter contraceptivos. “Muitas mortes poderiam ser evitadas. No Brasil uma das causas é a pré-eclampsia – caracterizada, por exemplo, pelo aumento da pressão arterial e retenção de líquidos –, que pode ser detectada em um bom pré-natal”, conta.

“É preciso maior investimento em educação sexual e mais ações de combate à discriminação de gênero. Relações mais iguais previnem situações de risco”, sugere. Para ela, os homens também devem ser foco de ações educativas. “É preciso uma participação qualificada dos homens sobre direitos reprodutivos, mostrando a responsabilidade que têm sobre os direitos das parceiras, principalmente das adolescentes”.

América Latina

“Em 7 de março de 2007 a CIDH recebeu uma petição que responsabilizava o Estado da Bolívia por praticar esterilização forçada em uma mulher em um estabelecimento de saúde pública. A senhora I.V. foi submetida a um procedimento cirúrgico de ligadura de trompas sem consentimento”, diz o relatório, que alerta que casos assim não são incomuns na região.

América Latina e Caribe registram 22.680 mortes maternas por ano, sendo que metade dos casos está concentrada entre os 20% mais pobres e apenas 5% entre os 20% mais ricos da região. “No Haiti, por exemplo, morrem aproximadamente 670 mulheres a cada 100 mil nascimentos vivos, já no Canadá morrem aproximadamente 7 mulheres para cada 100 mil nascimentos vivos”, aponta o estudo.

As principais causas de morte materna nos países são pré-eclampsia, hemorragia e aborto. O problema é mais grave entre as mulheres indígenas e afrodescendentes que têm menos acesso a atendimento e a tratamento médico, segundo a pesquisa

No mundo, são registradas 536 mil mortes de mulheres por ano devido a complicações na gestação e no parto, segundo a pesquisa. “O Banco Mundial calcula que se todas as mulheres tivessem acesso a internações para atender as complicações de gravidez e parto, especialmente nas emergências, 74% das mortes maternas poderiam ser evitadas”.

Nota: As soluções apontadas para o problema são maior educação sexual e conscientização para os homens também no mesmo nível das mulheres. Considero que isto é parte da solução. Além disso, é preciso definir o que é educação sexual. Se for permitir a livre sexualidade de adolescentes e pré-adolescentes, desde que com proteção através de métodos contraceptivos, então estamos falando de algo, no mínimo, incompleto. Se desse resultado, não teríamos um crescimento do número de jovens grávidas em tenra idade. Talvez o conceito de educação sexual consista em se orientar os jovens para que saibam que a relação sexual tem uma função própria dentro do casamento e não fora. O conceito original está no livro de Gênesis no episódio da criação.
Fonte: Realidade em Foco

Câncer é a doença mais cara do mundo

O câncer é o maior "assassino econômico" e a principal causa de morte do mundo, segundo documento da Sociedade Americana de Câncer que será apresentado nesta semana, na China, em uma conferência global sobre o tema.
Os gastos com câncer em produtividade e perda de vidas superam os de aids, malária, gripe e outras doenças contagiosas, conclui o relatório.
Doenças crônicas, como câncer, doenças cardíacas e diabete, representam mais de 60% das mortes no mundo, mas menos de 3% de ajuda pública e privada vai para a saúde global, disse Rachel Nugent, do Centro para o Desenvolvimento Global, um grupo de pesquisa de políticas públicas baseado em Washington.
"O dinheiro não deve ser retirado do combate a doenças contagiosas, mas o montante atribuído ao câncer está longe do impacto que o problema tem", disse o diretor médico da Sociedade Americana de Câncer, Otis Brawley.
O custo econômico do câncer em 2008 foi de US$ 895 bilhões (R$ 1,5 trilhão), o equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, diz o relatório. Só o câncer de pulmão e relacionados respondem por US$ 180 bilhões desse total. As doenças cardíacas vêm em segundo lugar, com um impacto econômico de US$ 753 bilhões (R$ 1,3 trilhão). O valor só abrange a questão da incapacidade física e os anos de vida perdidos - não o gasto com tratamentos, que não foi abordado no texto.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) há muito tempo previu que o câncer ultrapassaria, em 2010, as doenças cardíacas como a principal causa de morte no mundo. Cerca de 7,6 milhões de pessoas morreram de câncer em 2008, e cerca de 12,4 milhões de novos casos são diagnosticados a cada ano.
O consumo de cigarro e a obesidade estão contribuindo para um aumento nas doenças crônicas, enquanto vacinas e melhores tratamentos levam à queda de algumas doenças infecciosas.
Muitos grupos têm reivindicado mais atenção para doenças não infecciosas, e a Assembleia Geral das Nações Unidas concordou em fazer uma reunião anual a partir de 2010 sobre o tema. Especialistas em políticas públicas comparam essa tentativa à iniciativa global que levou a um grande aumento nos gastos com a ais há quase uma década.
"Isso precisa ser discutido na ONU, como nós vamos lidar com esse crescente ônus de doenças crônicas", afirmou o diretor para controle de câncer da OMS, Dr. Andreas Ullrich.
A resposta não é "uma luta uns contra os outros", mas uma maior cooperação em áreas que se sobrepõem, como tumores com causas infecciosas, a exemplo do câncer de colo do útero e HPV (vírus do papiloma humano), segundo Ullrich.
O relatório da Sociedade Americana de Câncer é o primeiro grande esforço para avaliar o custo econômico da doença em termos de produtividade global. O documento foi elaborado com base no guia para sobreviventes de câncer Livestrong, da Fundação Lance Armstrong. Os autores planejam publicar o relatório em uma revista científica e apresentá-la, nesta quinta-feira, 19, na reunião semestral do Congresso Mundial de Câncer, em Shenzen, na China.
Os pesquisadores usaram relatórios sobre morte e incapacidade física da OMS, além de dados econômicos do Banco Mundial. Eles calcularam os anos de vida que a doença tira da capacidade produtiva das pessoas.
"Isso tem se tornado uma forma cada vez mais comum de olhar o impacto global da doença'', disse Wendy Max, economista da área de saúde da Universidade da Califórnia, em São Francisco, que está familiarizado com o trabalho e com os métodos usados pelos pesquisadores.
Em outro artigo, publicado na última segunda-feira pelo site da revista médica The Lancet, especialistas em câncer e advogados pediram mais dinheiro para a luta contra o câncer nos países pobres.
Apenas 5% do dinheiro para tratamento e prevenção do câncer vai para os países que concentram 80% dos casos da doença, disse um dos autores do texto, Dr. Julio Frenk, decano da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos EUA.
"Estamos literalmente sendo vítimas de nosso próprio sucesso. Mais pessoas sobrevivem a doenças infecciosas e vivem tempo suficiente para desenvolver câncer, mas as disparidades no tratamento continuam", afirmou Frenk.
Segundo o Dr. Lawrence Shulman, diretor médico do Instituto de Câncer Dana-Farber, em Boston, as taxas de cura para o câncer de mama são de 80% ou mais nos Estados Unidos, e chegam a 40% em muitos outros países.

Fonte: Estadão